Sabemos que essa variante apresenta muitas mutações, inclusive na proteína S (Spike, que é alvo de muitas vacinas e de alguns tratamentos).
Ainda não sabemos sua real transmissibilidade, se induz a doenças mais graves, se foge aos métodos de diagnósticos atuais, à proteção que as atuais vacinas conferem e se responde aos tratamentos estudados até agora!
Em termos de políticas públicas, algumas medidas que podem ser elencadas:
Fechamento amplo e imediato de fronteiras;
Testagem ampla da população com sequenciamento genético aleatório para identificação e isolamento precoce dos casos diagnosticados;
Contato próximo com as diferentes fabricantes das vacinas para a possibilidade de aquisição rápida caso haja a necessidade de modificação das fórmulas já existentes;
Orientação da população quanto à necessidade e importância das medidas de proteção individual.
Em termos de proteção individual, sendo que essas ações dependem exclusivamente de cada um de nós:
Vacinação com todas as doses disponibilizadas;
Uso correto de máscaras adequadas;
Evitar lugares fechados e mal ventilados;
Evitar aglomerações;
Na presença de qualquer sintoma, entrar em isolamento e realizar teste diagnóstico.
O momento é de incerteza. Temos agora mais conhecimento científico do vírus e da doença. Temos já população vacinada. Mas esses aspectos devem nos fortalecer e não devem ser motivos para negligenciarmos o cuidado que devemos ter nesse momento.
Vai passar, mas ainda não acabou!!